Instituto Dom João de Castro

Objectivos

Como associação cultural, autónoma, propõe-se o Instituto D. João de Castro promover a discussão de temas relativos à paz, segurança, desenvolvimento e cooperação a nível nacional, dando prioridade aos temas relacionados com os espaços onde a presença portuguesa se fez sentir durante séculos.

O Instituto D. João de Castro considera como objectivo prioritário contribuir com as outras associações similares, e grupos de reflexão, a realização de uma mudança sócio-cultural profunda na sociedade portuguesa, tendo como luz orientadora a justiça social, o humanismo cristão e os valores que identificam o nosso modo de ser e de estar no contexto que vivemos neste momento da nossa integração no grande espaço europeu.

Neste momento torna-se necessário reflectir seriamente quais as coordenadas que definem «o sermos portugueses» e sabê-lo exprimir pelo nosso idioma e cultura no concerto com os outros povos da mesma área cultural.

A riqueza do património cultural europeu está constituída pela diversidade dos patrimónios dos seus diferentes povos.

A acção que visa este projecto é fundamentalmente cultural e social, tendo efeitos imediatos nos campos político e ético ou seja no modo de ordenar e viver a Comunidade nacional.

O Instituto D. João de Castro aceita como um dos seus grandes objectivos conhecer o que somos, como somos, e ajudar a projectar no futuro neste fim de milénio, o Portugal que fomos, o que somos e o que queremos ser.

O Instituto procura realizar os seus objectivos nos campos cultural, social e político:
  1. Apontando para uma análise científica dos problemas mais significativos e do desenvolvimento da sociedade internacional, bem como o estudo da difusão e reflexo da doutrina social cristã nos problemas da paz e cooperação e desenvolvimento;
  2. Prevendo colaborar com iniciativas de outras entidades, públicas e privadas empenhadas no melhoramento das condições interiores do País, quer no aspecto material como nos aspectos cultural e ético, na preservação e divulgação dos valores que definem o modo de ser da nossa Comunidade nacional;
  3. Aprofundando as condições e conteúdo de um diálogo dirigido a consolidar os pressupostos da paz e convivência pacífica entre os povos, com particular atenção às relações entre os pares de diversas estruturas político-sociais e diferentes grupos de desenvolvimento;
  4. O Instituto, tendo em conta a carga histórica que lhe advém por ter escolhido como patrono D. João de Castro, dará especial atenção ao estudo e pesquisa dos problemas inerentes à nossa posição geo-estratégica, aos verdadeiros interesses da Comunidade nacional relacionados com os espaços onde se desenvolveu durante séculos a nossa acção civilizadora seja em África, na Ásia ou no Extremo Oriente e muito particularmente neste momento em Macau e Timor.
O Instituto desenvolverá a sua actividade:
  1. Através da criação dum Centro de Documentação que recolha, compativelmente com as suas disponibilidades, publicações relativas aos problemas da paz e de cooperação.
  2. No Centro de Documentação será criada uma Secção destinada à recolha de documentação sobre os problemas da. paz, nas áreas onde no passado os portugueses exerceram soberania ou administração.
  3. Constituir grupos de estudo e de investigação sobre os aspectos mais relevantes da temática do Instituto, convidando grupos nacionais e estrangeiros para a elaboração de teses que possam servir de base para debates públicos.
  4. Promover anualmente encontros a nível nacional e internacional onde se discutam os problemas da paz e de ordem internacional, reunindo por um lado, dirigentes e intelectuais católicos e por outro, personalidades de reconhecida competência nos domínios da economia, direito e política.
  5. Divulgar os resultados da investigação e pesquisa fazendo chegar aos organismos de decisão.